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HIPOVITAMINOSE A EM TARTARUGAS
A hipovitaminose A é uma doença frequente em tartarugas que pode ser observada em tartarugas de qualquer espécie e de qualquer idade. Contudo afecta principalmente animais jovens pertencentes às espécies Trachemys spp., Graptemys spp. e Pseudemys spp.
Embora possa ter outras causas, esta doença deve-se frequentemente a uma alimentação desadequada. No caso das tartarugas semiaquáticas uma alimentação exclusivamente à base de camarões secos (Gammarus spp.) e nas tartarugas terrestres a uma alimentação com poucos vegetais ricos em vitamina A.
Sinais clínicos
Os sinais típicos incluem inchaço das pálpebras, principalmente da pálpebra inferior, que pode por em causa a visão do animal devido à incapacidade de movimentar as pálpebras. No caso de existir, também, uma infecção secundária pode aparecer uma placa de pus subpalpebral e irritação da conjuntiva, dando origem a blefaroconjuntivite (inflamação da pálpebras e conjuntiva).
Sinais como apatia, anorexia, atraso no crescimento e enfraquecimento da carapaça também podem estar associados à carência de vitamina A.
Tratamento
O tratamento será sempre implementado de acordo com o grau de infecção que a tartaruga apresentar, sob orientação de um Médico Veterinário de Animais Exóticos.
Prevenção
Fornecer uma alimentação adequada rica em Vitamina A
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HIPOVITAMINOSE A EM TARTARUGAS
A hipovitaminose A é uma doença frequente em tartarugas que pode ser observada em tartarugas de qualquer espécie e de qualquer idade. Contudo afecta principalmente animais jovens pertencentes às espécies Trachemys spp., Graptemys spp. e Pseudemys spp.
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ESTASE REPRODUTIVA EM RÉPTEIS OVIPAROS
Com o aumento da reprodução em cativeiro aumentou o número de animais com problemas reprodutivos que afluem ao veterinário, sendo os casos de estase reprodutiva relativamente frequentes.
A estase reprodutiva é a incapacidade da fêmea concluir ou reverter o processo reprodutivo. Esta situação pode ser pré-ovulatória quando a fêmea não ovula nem reabsorve os folículos ováricos ou pós-ovulatória quando a ovulação ocorre e os ovos ficam retidos no oviduto, não ocorrendo postura.
O aparecimento desta condição pode estar associado a vários factores como erros de maneio, características individuais do animal, alterações do estado de saúde da fêmea e problemas associados com o desenvolvimento e postura dos ovos.
Os sinais clínicos que a fêmea apresenta são variados e muitas vezes pouco específicos. Frequentemente deparamo-nos com um animal em estado de anorexia, com condição corporal diminuída apesar da distensão abdominal e inquieto ou letárgico (quando presenciamos um estado mais avançado da doença). Outros sinais que podem estar presentes incluem regurgitação, diarreia, aumento do volume de urina excretada, paresia e dificuldade respiratória. Em alguns casos, encontramos sinais muito sugestivos de estase reprodutiva como, por exemplo, o facto de a fêmea estar inquieta, agitada, e/ou ter escavado vários ninhos sem ter concretizado a postura, inchaço da cloaca, descargas cloacais, prolapso da cloaca ou do oviduto. Além disso, a presença de ovos partidos numa postura, a tumefacção ou palpação de ovos a nível abdominal após postura de alguns ovos, podem também levar-nos a suspeitar que estamos perante um caso de estase reprodutiva.
Dada a pouca especificidade dos sinais é muitas vezes necessário recorrer a meios complementares de diagnóstico, como a radiografia, a ecografia, a endoscopia e/ou a tomografia axial computorizada, para um correto diagnóstico.
As opções de tratamento variam com a espécie, com o estado geral do animal e com o facto de se tratar de estase pré-ovulatória ou pós-ovulatória e ainda se esta última é obstrutiva ou não. Para resolver pode-se recorrer à administração de hormonas, manipulação dos ovos ou uma abordagem cirúrgica.
Para evitar este problema é importante manter o seu animal saudável e cumprir com as exigências de maneio da espécie. Para mais informações, poderá contactar a nossa equipe veterinária.
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ESTASE REPRODUTIVA EM RÉPTEIS OVIPAROS
Com o aumento da reprodução em cativeiro aumentou o número de animais com problemas reprodutivos que afluem ao veterinário, sendo os casos de estase reprodutiva relativamente frequentes.
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PARASITAS INTESTINAIS EM RÉPTEIS
Um parasita intestinal corresponde a um organismo que vive em associação com outro (seu hospedeiro), alojando-se no seu trato gastrointestinal, onde se alimenta e multiplica, podendo causar efeitos nocivos.
Os répteis são animais susceptíveis à presença de parasitas intestinais, em particular animais recolhidos directamente do seu habitat natural, onde as condições de higiene são precárias em comparação com cativeiro.
Répteis carnívoros/omnívoros apresentam elevada percentagem destes parasitas devido ao alimento que ingerem (carnes cruas, peixe, alimento vivo, etc.), tais como os herbívoros, os quais podem ser afetados através da ingestão de parasitas presentes nas verduras indevidamente higienizadas.
A maioria das parasitoses intestinais são assintomáticas e apenas observamos sinais de doença quando existe um desequilíbrio entre o hospedeiro (réptil) e o parasita. Os sintomas são maioritariamente inespecíficos: anorexia, prostração, problemas na defecação ou até mesmo obstrução intestinal em casos de excessiva acumulação parasitária. A observação a olho nú ou microscópica de parasitas nas fezes é o sinal mais específico.
Existem diferentes tipos e classes de parasitas passíveis de afetar o intestino dos répteis. Para detecção e identificação dos mesmos, é feito um exame coprológico no momento de consulta, o qual permite a sua observação ao microscópio. Se o exame for positivo, é aplicado um tratamento de acordo com o parasita detetado. Aconselhamos a realização deste exame anual ou semestralmente dependendo da espécie e alimentação do réptil.
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PARASITAS INTESTINAIS EM RÉPTEIS
Um parasita intestinal corresponde a um organismo que vive em associação com outro (seu hospedeiro), alojando-se no seu trato gastrointestinal, onde se alimenta e multiplica, podendo causar efeitos nocivos.
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