ESTASE REPRODUTIVA EM RÉPTEIS OVIPAROS |
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Com o aumento da reprodução em cativeiro aumentou o número de animais com problemas reprodutivos que afluem ao veterinário, se...
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Com o aumento da reprodução em cativeiro aumentou o número de animais com problemas reprodutivos que afluem ao veterinário, sendo os casos de estase reprodutiva relativamente frequentes.
A estase reprodutiva é a incapacidade da fêmea concluir ou reverter o processo reprodutivo. Esta situação pode ser pré-ovulatória quando a fêmea não ovula nem reabsorve os folículos ováricos ou pós-ovulatória quando a ovulação ocorre e os ovos ficam retidos no oviduto, não ocorrendo postura.
O aparecimento desta condição pode estar associado a vários factores como erros de maneio, características individuais do animal, alterações do estado de saúde da fêmea e problemas associados com o desenvolvimento e postura dos ovos.
Os sinais clínicos que a fêmea apresenta são variados e muitas vezes pouco específicos. Frequentemente deparamo-nos com um animal em estado de anorexia, com condição corporal diminuída apesar da distensão abdominal e inquieto ou letárgico (quando presenciamos um estado mais avançado da doença). Outros sinais que podem estar presentes incluem regurgitação, diarreia, aumento do volume de urina excretada, paresia e dificuldade respiratória. Em alguns casos, encontramos sinais muito sugestivos de estase reprodutiva como, por exemplo, o facto de a fêmea estar inquieta, agitada, e/ou ter escavado vários ninhos sem ter concretizado a postura, inchaço da cloaca, descargas cloacais, prolapso da cloaca ou do oviduto. Além disso, a presença de ovos partidos numa postura, a tumefacção ou palpação de ovos a nível abdominal após postura de alguns ovos, podem também levar-nos a suspeitar que estamos perante um caso de estase reprodutiva.
Dada a pouca especificidade dos sinais é muitas vezes necessário recorrer a meios complementares de diagnóstico, como a radiografia, a ecografia, a endoscopia e/ou a tomografia axial computorizada, para um correto diagnóstico.
As opções de tratamento variam com a espécie, com o estado geral do animal e com o facto de se tratar de estase pré-ovulatória ou pós-ovulatória e ainda se esta última é obstrutiva ou não. Para resolver pode-se recorrer à administração de hormonas, manipulação dos ovos ou uma abordagem cirúrgica.
Para evitar este problema é importante manter o seu animal saudável e cumprir com as exigências de maneio da espécie. Para mais informações, poderá contactar a nossa equipe veterinária.
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A hipovitaminose A é uma doença frequente em tartarugas que pode ser observada em tartarugas de qualquer espécie e de qualquer idade. Contudo afecta principalmente animais jovens pertencentes às espécies Trachemys spp., Graptemys spp. e Pseudemys spp.
Embora possa ter outras causas, esta doença deve-se frequentemente a uma alimentação desadequada. No caso das tartarugas semiaquáticas uma alimentação exclusivamente à base de camarões secos (Gammarus spp.) e nas tartarugas terrestres a uma alimentação com poucos vegetais ricos em vitamina A.
Sinais clínicos
Os sinais típicos incluem inchaço das pálpebras, principalmente da pálpebra inferior, que pode por em causa a visão do animal devido à incapacidade de movimentar as pálpebras. No caso de existir, também, uma infecção secundária pode aparecer uma placa de pus subpalpebral e irritação da conjuntiva, dando origem a blefaroconjuntivite (inflamação da pálpebras e conjuntiva).
Sinais como apatia, anorexia, atraso no crescimento e enfraquecimento da carapaça também podem estar associados à carência de vitamina A.
Tratamento
O tratamento será sempre implementado de acordo com o grau de infecção que a tartaruga apresentar, sob orientação de um Médico Veterinário de Animais Exóticos.
Prevenção
Fornecer uma alimentação adequada rica em Vitamina A
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